Congelamento de óvulos como benefício empresarial

O congelamento de óvulos como benefício empresarial está em ascensão, oferecendo subsídios para mulheres adiarem a maternidade. Opiniões divergem, com alguns vendo valor e outros preocupados com invasão da esfera individual. Implementação requer cautela para evitar pressões e interpretações equivocadas.

É crucial examinar a cultura da empresa, evitando viés anti-maternidade e garantindo que o benefício não seja visto como estímulo ao adiamento da maternidade em troca de dedicação exclusiva à empresa. Destaca-se a necessidade de superar a crença ultrapassada de que maternidade e trabalho são excludentes, promovendo uma mudança de paradigma para igualdade de oportunidades.

Enfatiza-se políticas de apoio à maternidade, como incentivos à parentalidade e licenças estendidas. O artigo destaca a condição da mulher no mercado de trabalho como nova fronteira nas relações trabalhistas, citando pesquisa de Claudia Goldin sobre diferenciação salarial pós-maternidade.

Mudanças legislativas recentes, como a Lei “Emprega + Mulheres” e a Lei da Igualdade Salarial, buscam garantir melhores condições para as mulheres. Conclui destacando a importância de considerar nuances ao implementar o benefício, incentivando a participação feminina para garantir igualdade de oportunidades.

Fonte da notícia: https://valor.globo.com/legislacao/coluna/congelamento-de-ovulos-como-beneficio-empresarial.ghtml

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